
Ultimamente, devido à estudos realizados
e observações, percebemos a incrível dificuldade que os médiuns umbandistas
encontram em pensar a religião como um todo. A grande maioria, dos poucos que
estudam, ficam focados em aprendizados distintos, como se um assunto não
estivesse diretamente ligado à outro.
Um
exemplo do que estou falando, pode ser facilmente constatado ao observar as
manifestações que ocorrem nas linhas das águas, Iemanjá e Oxúm.
Muitos
médiuns, com toda certeza, sabem que os elementais são seres ligados à
natureza, criaturas primárias, desprovidas de senso entre o bem e o mal, que
respondem à comandos instintivos ou ainda a mentes racionais.
Estes
seres, integram a energia telúrica e coexistem em faixa vibracional diferenciada
dos seres humanos. São criaturas astrais que não podem ser classificadas
propriamente dito como espíritos por possuírem corpos constituídos da
quintessência; a parte mais sutil de cada um dos elementos da Natureza chamada
de éter.
Sendo
assim, como tudo aquilo que não nos é compatível e que não está de acordo com a
nossa natureza, inevitavelmente incorrerá em prejuízos à nossa saúde. E esta é
a razão pela qual tais seres não possuem condições de atuar junto aos médiuns
através de incorporações, podendo esgotá-los energeticamente. Diante disto, não
é difícil compreender que mentores e guias não permitem tais manifestações.
Sim,
meus amigos. Estamos dizendo que não há incorporações de elementais.
E
então vem a pergunta: - Sendo assim, o que acontece nas giras, principalmente
de Iemanjá e Oxúm, onde a grande maioria dos médiuns incorporam sereias,
ninfas, ondinas e etc?
E
nós respondemos: - Manifestações anímicas,
onde o médium acredita estar incorporado com tais seres, porém, na realidade
estão externando uma captação sensível das emanações destes Orixás ou então,
estão literalmente, agindo de forma condicionada.
E
o que implica esta falta de compreensão?
Na
gira onde todos os médiuns se deixam levar pela captação sensível ou por
condicionamento não há a atuação de um guia, ou seja, de um entidade de fato
para comandar os trabalhos, e ou, manipular tais energias naturais a favor
daqueles ali presentes. Sendo que as entidades realmente ligadas às energias de
tais Orixás, como por exemplo: Cabocla Jaci, Jaciara, caboclo 7 Ondas,
cachoeira, etc., caem em completo esquecimento, sendo que seriam eles os mais
indicados para manipularem as energias destes Orixás e dos elementais ligados às
estas energias em prol dos trabalhos realizados.
Porém,
nos explica o Sr. Caboclo Cobra Coral, que diante da ignorância dos médiuns, a
espiritualidade se movimenta conforme os recursos que possuem em mãos e uma das
formas de fazer isto, é intuir que pelo menos o guia chefe permaneça em terra
(incorporado) para manipular a energia do magnetismo emanado pelos médiuns que
estão em manifestações anímicas, onde acreditando que estão tomados por
entidades que promovem limpezas astrais ou equilíbrios emocionais, acabam por
fim, emanando magnetismos nesta direção.
O
mais interessante deste assunto é que não vemos os médiuns, que acreditam incorporar
sereias, ondinas e ninfas, se questionando do porque não incorporam gnomos,
trolls, duendes, silfos e sílfides, salamandras, etc. Isto mostra mais uma vez, a
dificuldade que há por parte dos médiuns em analisar com razão o que pratica
deixando-se levar mansamente pelo condicionamento e por ensinamentos que jamais
foram explicados os fundamentos.
Diante
do exposto, deixamos aqui um breve direcionamento para que sirva de ponta pé inicial para estudos
mais aprofundados daqueles que se interessam em compreender os fundamentos da
Umbanda, da espiritualidade e manipulações energéticas.
Abraços e Luz,
Mãe Solange de Iemanjá
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