
Animismo: O bicho papão dos médiuns.
Explicando a diferença entre animismo e mistificação.
Aquela pessoa que finge atuar
mediunicamente, de forma consciente, com objetivo de tirar proveito próprio,
seja material, emocional ou financeiramente, abusando da fé e crença alheia
para esse fim é um mistificador.
Neste quesito, mistificador, encontramos pessoas de má fé,
que encontram nas dores e momentos de angústias alheias a oportunidade impar
para alcançar algo que satisfaça seus anseios e egos.
Geralmente são pessoas fracassadas
em todos setores da vida. Pessoas que não conseguiram uma colocação
profissional satisfatória, que não são respeitadas no convívio pessoal e com
baixa auto estima porém, com egos e vaidades exacerbados.
Utilizam-se do nome e respeito
devotado a uma entidade (guia) para conseguir o controle de familiares e amigos.
Broncas, direcionamentos e ordens são passadas conforme o bel prazer do falso médium.
Usam também o nome do guia para criar situações e extorquir pessoas incautas
conseguindo objetos, contas pagas, financiamentos de passeios e finalmente
dinheiro, na cobrança por consultas e trabalhos realizados. Estes falsos médiuns
encontram na fraqueza alheia o caminho seguro para satisfazer seus maus
instintos e desejos escusos.
São de fácil identificação, basta
usar de bom senso, já que o correto todos nós conhecemos, apesar de não
conseguir praticar. Usam com frequência dois pesos e duas medidas,
intencionalmente, para agradar também o ego e a vaidade do consulente e
posteriormente alcançar seus intentos. Por esta razão, podemos dizer, sem o
temor de erro, que aqueles que são ludibriados por médiuns mistificadores,
assim o foram por dar vazão aos próprios maus instintos, ego, vaidade e
interesse. Energias iguais que conforme Lei Cósmica, se atraem.
Aquela pessoa que se dedica e atua mediunicamente mas que em
determinadas situações, acreditando
verdadeiramente que está atuante com uma entidade e passa ensinamentos e
conceitos pessoais, são os médiuns anímicos.
Tal fato pode ocorrer de diferentes formas, como por exemplo:
- No início do desenvolvimento mediúnico,
onde o médium iniciante ainda não aprendeu a identificar a influência da
entidade sobre seu mental e acaba por exteriorizar o que ele crê ser a
entidade.
- Durante a incorporação, em espaços
de tempo, onde é intercalado o conhecimento da entidade atuante e do próprio médium.- Durante as psicografias, onde parte das expressões e forma de exteriorização provém da capacidade cultural e intelectual do médium.
- Durante o tempo todo, onde encontraremos um problema a ser resolvido.
Seja ela qual for a situação, é
necessário deixar claro que o médium estará atuante de forma dedicada, calcado
nos ensinamentos e fundamentos recebidos pelo seguimento escolhido, crente de
que a comunicação se dá por uma entidade atuante.
Com o passar do tempo, o médium
começa ter a compreensão de que assim como nós nos utilizamos do conselhos e
experiências provindas do astral, o astral também se utiliza das experiências e
conhecimentos provindos dos médiuns para atuar neste intercâmbio de dimensões. Desta
forma realiza-se um trabalho verdadeiramente de equipe onde se une o plano
astral (guias) e plano material (médiuns). Esta é a razão pela qual o estudo se
faz tão importante.
Quanto mais o médium estuda para
compreender a manipulação energética, as Leis Cósmicas, os níveis vibracionais
e os fluxos anímicos, mais seu mental se expande dando assim, para as entidades
atuantes, um bom material de trabalho para atuar junto aos encarnados.
A questão do trabalho anímico
constante dependerá da seriedade e do comprometimento com o trabalho astral da
casa onde este médium desenvolve sua mediunidade para ser corrigido e direcionado
de uma forma segura e posteriormente trabalhar de fato com o astral.
Dada esta explicação, acho oportuno
citar parte de um diálogo onde Xico Xavier disse:
- No trabalho mediúnico, onde o médium
atuante é uma pessoa que se esmera tanto nos estudos como nos cuidados com sua
moral e conduta, o resultado será uma comunicação de 60% astral (entidades) e
40% material (médiuns).
Diante disto, podemos compreender
que não há trabalho mediúnico com 100% de atuação astral. E se há atuação anímica
durante as comunicações, ele deixa subentendido que também não há trabalho mediúnico
inconsciente. (você poderá ler mais a respeito de consciência e inconsciência
no nosso site em aulas diversas: O Mistério Mediunidade).
Espero ter aliviado parte das
dúvidas e angústias de muitos médiuns iniciantes ou já atuantes tanto no
espiritismo como no espiritualismo.
Abraços
e Luz,
Mãe
Solange de Iemanjá08.11.12